“Quando se fala em diáspora africana, o Brasil é um país que imediatamente vem a mente. Com a maior população africana fora da África, o país recebeu entre os séculos XVI e XIX um número estimado de 3,6 milhões de pessoas vindas do continente como parte de uma diáspora involuntária. No Brasil, a imigração africana contemporânea (e aqui se usa o termo “africano” de maneira ampliada) é formada por grupos de pessoas vindos do Haiti, de Angola, da Nigéria e do Senegal.”
(Fabiana LOPES. A Cidade num dia Azul. São Paulo: ARTE!Brasileiros, 05/2016. p. 48)
Considerando as caracterizações do texto e a imigração chamada de africana ao Brasil, pode-se descrevê-la como
ininterrupta, pois o Brasil permaneceu como destino preferido de grupos africanos, o que se manifesta nos dias de hoje com a chegada de haitianos, por exemplo.
involuntária até os dias de hoje, pois os imigrantes africanos chegam trazidos por organizações irregulares, que os submetem a trabalhos similares à escravidão.
incomum, embora seja uma situação dos dias atuais, com certo fluxo de imigrantes africanos vindo ao Brasil, assim como os haitianos, estes por motivos humanitários.
uma segunda imigração, pois os africanos que chegam ao Brasil já tinham experiência nos EUA e na Europa, e agora são atraídos pelos nossos programas sociais.