Quando ocorre uma lesão tecidual, múltiplas substâncias são liberadas causando mudanças secundárias ao tecido. Essas substâncias aumentam o fluxo sanguíneo local e a permeabilidade dos capilares, resultando no extravasamento de grandes quantidades de fluido para os espaços intersticiais, na migração de grande número de granulócitos e monócitos para os tecidos e em inchaço local.
GUYTON & HALL. Fundamentos de Fisiologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012, p. 267.
Sobre as modificações histofisiológicas previstas em um processo de lesão tecidual, é correto afirmar:
Os macrófagos e os neutrófilos apresentam intensa ação fagocitária engolfando grande número de bactérias invasoras e de tecido necrótico.
Células granulócitas de defesa, como os eosinófilos, induzem a diapedese para serem transportadas dos vasos sanguíneos para os tecidos lesados e, assim, amadurecerem dando origem aos macrófagos.
A primeira linha de defesa do corpo consiste na ativação dos linfócitos CD4 com intensa produção de anticorpos para inativação dos antígenos invasores do sistema linfático.
Os basófilos são, invariavelmente, destruídos durante a ação fagocitária dando origem ao pus caraterístico dos ambientes infectados em uma lesão tecidual.
Durante as primeiras horas da infecção ocorrerá um aumento significativo da produção de células de defesa, como monócitos e granulócitos, no interior da medula nervosa espinhal.