Quando foi assinado o Tratado de Tordesilhas (1494) ficou estabelecida uma linha imaginária que dividia as terras coloniais, descobertas e a descobrir, entre Espanha e Portugal. Entretanto, o território, hoje denominado Paraná, estava localizado a ocidente dessa linha, território espanhol portanto, mas não havia concordância entre espanhóis e portugueses quanto a sua divisão. Assim, a presença de portugueses avançando a linha divisória do Tordesilhas perdurou durante os séculos XVI e XVII e somente no século XVIII os limites ficaram estabelecidos. Desse modo, alguns historiadores afirmam que a região, então denominada Guairá, foi palco de prolongadas e sangrentas lutas envolvendo espanhóis, portugueses e índios. Sobre o assunto, assinale a alternativa INCORRETA.
Quando portugueses e espanhóis alcançaram a região do Guairá, estes não encontraram uma região desabitada, mas sim repleta de tribos indígenas, onde cada qual apresentava costumes, objetos e línguas particulares.
As “reduções” ou “missões jesuíticas” eram locais em que os padres jesuítas reuniam indígenas com o intuito de inseri-los no conhecimento e na fé cristã, apesar dessa prática não ser bem vista pelos conquistadores.
Durante o século XVII, diversos Bandeirantes vieram de São Paulo com o objetivo de buscar metais preciosos e, não encontrando, dedicaram-se a “prear” índios da região do Guairá para levá-los como escravos.
Os índios viviam em paz antes da chegada do branco e tiveram que se organizar a partir da união das diversas tribos existentes, unindo forças para defender suas terras atacadas pela expansão territorial dos homens brancos.
Os padres jesuítas da Companhia de Jesus tinham o interesse de catequizar os índios da região e civilizá-los, isto é, tirá-los de sua “selvageria” e ensinar a eles os costumes europeus.