Quando da unificação da Itália em 1861, um político de nome Massimo d’Azeglio afirmou: “Fizemos a Itália. Agora é preciso fazer os italianos”. Este curioso fato aponta para questões que parte dos sociólogos e cientistas sociais, de modo geral, estudam e investigam: a formação sociocultural da Nação e do Nacionalismo. Muitas das nações hoje existentes se formaram há mais de duzentos anos, contudo, existem movimentos nacionalistas pelo mundo que ainda lutam por formar novos Estados Nação independentes como os bascos, na Espanha. No Brasil, nos últimos anos, muitas pessoas reacenderam um sentimento nacionalista motivadas por posicionamentos e desavenças político-ideológicas e proclamam um “orgulho renovado de ser brasileiro”.
Partindo de uma perspectiva sociológica sobre as ideias de nação e/ou nacionalismo na atualidade, é correto afirmar que
ser nacionalista no Brasil significa defender a hegemonia política mundial norte-americana diante de acordos internacionais econômicos.
a nação é uma comunidade política imaginada, porque a maioria de seus concidadãos não se conhecem, mas compartilham a imagem de sua comunhão.
os nacionalistas na Europa estão ligados a grupos de empresários capitalistas e de sindicalistas para atender seus interesses de dominação.
os sentimentos de pertencimento a uma nação estão estreitamente ligados à formação de um Estado planificado na economia e com órgãos hegemônicos.