Primigesta de 28 anos, com 28 semanas de gestação, procura atendimento por sangramento transvaginal de moderada intensidade. Realizou ultrassonografia que mostrou feto vivo (BFC = 144pbm), sem hidropsia e placenta prévia oclusiva parcial. Ela é Rh negativo e não sabe o Rh do parceiro.
A conduta é:
Teste de Coombs direto.
Teste de Kleihauer-Betke, em caso de resultado negativo, aplicar imunoglobulina anti-Rh.
Teste de Coombs indireto, se resultado negativo, aplicar imunoglobulina anti-Rh na gestante.
Espectrofotometria do líquido amniótico.
Dopplerfluxometria da artéria cerebral média para aferir grau de anemia fetal.
Para uma gestante Rh negativo com sangramento vaginal, é importante avaliar o risco de sensibilização ao Rh. A realização do teste de Coombs indireto permite detectar a presença de anticorpos anti-Rh no sangue materno. Se o teste for negativo, não há evidência de sensibilização e a aplicação de imunoglobulina anti-Rh é indicada para prevenir a formação de anticorpos que poderiam afetar o feto ou futuras gestações.
Considere a importância de prevenir a sensibilização ao Rh em uma gestante Rh negativo.
Lembre-se de qual teste detecta anticorpos anti-Rh no sangue materno.
Reflita sobre o tratamento profilático após um episódio de sangramento em gestantes Rh negativo.
Confundir teste de Coombs direto com indireto.
Escolher uma conduta diagnóstica que não seja a mais adequada para a prevenção de sensibilização ao Rh.
Não considerar a aplicação de imunoglobulina anti-Rh em uma gestante Rh negativo após um evento de sangramento.
O fator Rh é um antígeno presente nas hemácias. Gestantes Rh negativo que carregam um feto Rh positivo correm o risco de sensibilização ao Rh, o que pode levar à eritroblastose fetal em gestações subsequentes. O teste de Coombs indireto verifica a presença de anticorpos anti-Rh no sangue materno, e a imunoglobulina anti-Rh é utilizada para prevenir a sensibilização.