Primeiro governador geral do Brasil, Tomé de Souza, tinha atribuições complexas e enfrentou resistência nas capitanias.
No dia 27 de março de 1549, aportava na Bahia o primeiro governador geral do Brasil: Tomé de Souza. Fidalgo cortesão e militar português de expressão, ele vinha com uma incumbência extremamente difícil: pôr ordem nestas terras remotas, extensas e bravias que agora passaria a governar.
Sua nomeação, pelo rei D. João III, ocorreu num momento delicado para as conquistas ultramarinas portuguesas.
(COSENTINO, 2008, p. 78).
Dentre as complexas atribuições conferidas a Tomé de Souza, primeiro governador-geral da Colônia, coube a missão, conforme o Regimento de 1548, de
extinguir as capitanias hereditárias, tarefa espinhosa, devido à resistência armada organizada pelos donatários.
pôr ordem nessas “terras bravias”, combatendo os indígenas que promoveram várias revoltas na década de 40 do século XVI, nas capitanias da Bahia, Porto Seguro e Espírito Santo.
incrementar as negociações entre os nativos e os habitantes das demais possessões portuguesas ultramar, como alternativa para solucionar o problema generalizado da falta de mão de obra.
acabar com as doações de sesmarias, até então concedidas pelos governos anteriores que se estabeleceram no nordeste açucareiro.