Unioeste Tarde 2022
Primeiramente, leia o trecho a seguir:
Sempre que ouvimos falar em Roma, logo pensamos na cidade de Roma, capital da Itália, onde reside atualmente o Papa. E realmente, Roma é esta cidade. Mas a Roma atual nada mais é do que a continuação de uma Roma muito mais antiga, fundada há quase três mil anos. Para diferenciar a cidade de Roma atual da antiga, costuma-se chamar de ‘Roma Antiga’ a cidade fundada, segundo a lenda, em 753 a.C. Roma, no entanto, não foi apenas uma cidade, mas com a conquista, primeiro da Península Itálica e, depois, de todo o Mediterrâneo, passou a designar o mundo dominado pelos romanos. Assim, Roma designa uma cidade antiga e todo um império, um imenso conglomerado de terras que, no seu auge, se estendia da Grã-Bretanha ao rio Eufrates, do Mar do Norte ao Egito.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2004, p. 77.
Sobre a história da Roma Antiga, assinale a alternativa CORRETA.
Segundo a lenda, a cidade de Roma foi fundada pelos gêmeos Rômulo e Remo, imigrantes de origem grega e considerados filhos de Júpiter, o deus mais importante do panteão romano. Liderando e conquistando os territórios ao redor do Mar Mediterrânico, os dois irmãos deram origem ao período histórico conhecido como Império Romano.
Por volta do ano 450 d.C., em função da harmonia e paz existentes entre patrícios e plebeus, houve a iniciativa de registro por escrito das leis romanas. Esse conjunto de normas foi chamado de “Lei das Doze Tábuas”. Graças a essa empreitada, foi possível se estabelecer naquela época um governo democrático em Roma, com igualdade e cidadania.
Após a conquista da Península Itálica, a partir do século III a.C. a expansão romana no período republicano estendeu-se para territórios fora da Itália. Cartago, na região do Mediterrâneo, foi uma das cidades com a qual Roma rivalizou. Essas guerras acabaram resultando em grande afluxo de riquezas para Roma.
Caio Júlio César, um dos generais romanos mais famosos de todos os tempos, nomeado ditador perpétuo em 44 a.C., foi o responsável por decretar o fim da Monarquia e início da República. Consequentemente, a cidadania romana ampliou-se, e as mulheres puderam finalmente votar nas assembleias e participar livremente das magistraturas e instituições políticas.
Em termos de religião, o Império Romano sempre se manteve politeísta, na honra aos deuses vitoriosos do panteão. O imperador Teodósio, por meio do chamado “Édito de Tessalônica”, de 400 d.C., reforçou a necessidade de perseguição aos adeptos do cristianismo, os quais eram martirizados nos grandes anfiteatros romanos, a exemplo do Coliseu.
