Pouco tempo antes de Ben Gurion ter proclamado a independência de Israel, realizou-se outra cerimônia na cidade portuária de Haifa, 80 km ao norte de Tel Aviv. Ali, um inglês elegantemente fardado, Sir Alan Cunningham, o último alto comissário britânico para a Palestina, passou em revista a um contingente de suas tropas. Com essa cerimônia simples, terminavam 31 anos de governo britânico na Terra Santa, que começara durante a I Guerra Mundial quando, em dezembro de 1917, tropas britânicas entraram em Jerusalém para arrebatar a Palestina do controle dos turcos e iniciar o cumprimento de uma promessa feita pelo secretário britânico Arthur Balfour ao cientista judaico-inglês Chain Weizmann.
(Fonte: Os Grandes Acontecimentos do Século XX. Lisboa: Reader’s Digest, 1979, p. 381. Adaptado.)
Embora se remeta à formulação da chamada Declaração de Balfour em 1917, o texto relata historicamente a criação do Estado de Israel em 1948. O documento em questão se refere à
obrigação da Inglaterra em ceder o território da Palestina ao Império Turco Otomano depois da I Guerra Mundial.
necessidade da criação de um Estado autônomo e soberano para as populações árabes.
intenção do governo britânico em facilitar o estabelecimento do lar nacional judeu na Palestina.
negociação de paz entre as comunidades árabes e judaicas no intuito de estabilizar politicamente a região.
dificuldade de estabelecer o domínio sobre a região da Palestina, entregando a possessão à Liga das Nações.