Por seu clima tropical, o Brasil apresenta grande variedade de cobras peçonhentas, como as jararacas, cascavéis e surucucus, geralmente reconhecidas pela presença de um par de orifícios situados entre a narina e a boca: a fosseta loreal, um orgão sensorial sensível ao calor. Através dele, estas cobras detectam a preseça de animais homeotérmicos, como aves e mamíferos, suas presas preferidas. A fosseta loreal está ausente na coral-verdadeira, apesar de ela ser venenosa.
Associados à fosseta, estas cobras apresentam dentes eficientes na inoculação do veneno, e, através
de milhares de anos, estas duas características selecionaram favoravelmente estes predadores.
Observe o esquema da cabeça destas cobras:
Das alternativas abaixo, aquela que relaciona corretamente o tipo de dente e a fosseta é:
Trata-se de dentes posteriores, chamados de solenóglifos, nos quais se encontra um canal por onde o veneno escorre ao picar uma presa; e a fosseta favorece o hábito noturno para encontrar suas presas.
São dentes anteriores, chamados de opistóglifos, nos quais há uma depressão, por onde escorre o veneno. Já pela fosseta, o animal percebe o calor do meio ambiente, durante o dia, período de maior atividade.
São dentes anteriores proteróglifos, através dos quais o veneno penetra na presa, por um sulco; a fosseta favorece a vida noturna destes predadores, pois percebem o calor.
Estas cobras são solenoglifodontes, cujos dentes anteriores apresentam um canal, que facilita a inoculação do veneno; as fossetas localizam os animais homeotérmicos, mesmo no período noturno, quando são mais ativas.
Estas cobras são proteroglifodontes, cujos dentes anteriores apresentam um canal, para facilitar a inoculação do veneno. Nelas, as fossetas favorecem a caça noturna de aves e mamíferos, graças à liberação de calor.