Por que o dia tem 24 horas?
Foram os sumérios, por volta de 2000 a.C., que tiveram essa ideia. Esse povo viveu no sul da Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, onde fica hoje o sul do Iraque, no Oriente Médio. O povo sumério dividiu o dia em: 12 horas para a parte clara (dia) e 12 horas para a parte escura (noite), criando assim as 24 horas. Dividiram também o ano em 12 meses, baseados no tempo para plantar e para colher.
(Disponível em: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=419.)
A civilização egípcia também foi muito criativa no campo artístico e cultural. Desenvolveram um tipo especial de escrita, além de requintes de astronomia, matemática e medicina. O calendário de 365 dias foi organizado por eles.
(Moraes, José Geraldo Vinci de. 1960. Caminhos das civilizações – história integrada: Geral e do Brasil. São Paulo: Atual, 1998. p. 23.)
Os textos fazem referência ao tempo cronológico, ou seja, as datas se sucedem, com uma duração precisa. Ele se difere do tempo histórico que, por sua vez, diz respeito ao tempo de duração de determinado processo histórico ou modo de vida de uma sociedade.
Diante do exposto, é correto afirmar que
o relógio, bem como os outros marcadores de tempo, seguem criteriosamente os ritmos da natureza, logo, têm suas marcações derivadas de um processo natural, ou seja, universal.
o modo como o dia terrestre é dividido em horas, segundos e minutos pode ser considerado como uma conveniência social, ou seja, não é válido para todas as épocas e todos os povos.
o tempo histórico, apesar das divergências em relação ao tempo cronológico, está ligado às concepções que cada um tem de seu tempo e de sua cultura, sendo, portanto, pessoal e subjetivo.
tanto o tempo histórico, quanto o tempo cronológico, são determinantes da superioridade cultural e racial de uma sociedade, sendo considerados como marcos divisórios entre a barbárie e a civilização.