POR QUE COMPRAMOS O “CULTO” DO EXCESSO DE TRABALHO?
Hoje em dia, muitas pessoas trabalham longas horas para pagar dívidas ou para manter os empregos (e, em muitos casos, as empresas esperam que os funcionários trabalhem longas horas e estejam constantemente disponíveis). No entanto, para aqueles que abraçam a cultura do excesso de trabalho, há também um elemento performático, que se manifesta como um carro novo para se exibir, uma “carreira dos sonhos” fazendo algo significativo ou até mesmo exaustão que pode ser ostentada como um tipo bizarro de troféu.
Disponível em: https://www.bbc.com/worklife/article. Acesso em: 27 maio 2021 (adaptado).
A partir da leitura do texto, depreende-se que a
mais valia marxista é reeditada, mas sem a conivência do trabalhador, haja vista a permanência da relação de exploração trabalhista.
superação de metas pessoais está na fundamentação de adesão à supervalorização do trabalho por parte do trabalhador moderno.
cultura do excesso de trabalho tem diretrizes pautadas no taylorismo, no qual a produção padronizada favorece a performance esperada pelo sistema produtivo.
adesão à cultura do excesso de trabalho não se alastra em função das condições tecnológicas e não favorecerem a sua implantação.
modernização do mercado de trabalho exige novas posturas laborais, por isso a adesão à cultura do excesso de trabalho é uma escolha individual, sem a imposição da estrutura econômica.