“Podemos sempre nos deparar com dois mapas encontrados em quase todos os livros didáticos (...): ‘A África por volta de 1880’, e ‘A África em 1914’. No primeiro, vê-se um número bem pequeno de possessões européias na África; no segundo, virtualmente, a totalidade do continente negro está dividida em colônias européias”.
H.L. Wesseling. Dividir para Dominar: A partilha da África (1880-1914)
A diferença entre os mapas africanos, em 1880 e 1914, apresentada no texto e ilustradas, é explicada
pelo fato de, no período citado, o continente ter sido dividido por potências europeias, no contexto da corrida imperialista dos séculos XIX e XX.
por acordos estabelecidos entre as potências europeias desde o século XVI e que, na prática, foram anulados em 1914, em virtude da predominância de colônias italianas e alemãs.
por um pacto assinado entre Inglaterra e França, as maiores potências da época, que aceitaram a divisão pacífica do território africano.
pela resistência das nações africanas à divisão do continente, o que obrigou os europeus a organizarem força conjunta de ataque.
pelas ambições imperialistas europeias, típicas do período citado, que promoveram a divisão do continente e impediram a eclosão da Primeira Guerra Mundial.
A questão aborda a transformação do mapa africano entre 1880 e 1914, marcada pela intensificação do imperialismo europeu e a subsequente partilha do continente africano entre as potências coloniais.
Para resolver essa questão, o aluno deve entender o contexto da corrida imperialista no final do século XIX e início do século XX, onde as potências europeias competiam entre si pela aquisição de territórios na África, resultando na quase total divisão do continente em colônias europeias até 1914.
Pense sobre o contexto histórico do fim do século XIX relacionado à expansão colonial das potências europeias.
Lembre-se das consequências da Conferência de Berlim para a divisão política da África.
Considere o impacto das ações imperialistas europeias no território africano.
Confundir períodos históricos e acreditar que a partilha da África ocorreu em um contexto anterior ao imperialismo.
Superestimar o impacto da resistência africana na divisão do continente pelas potências europeias.
Ignorar a participação de múltiplas potências europeias na partilha da África e atribuir a divisão apenas a um ou dois países.
O Imperialismo foi um movimento de expansão e domínio territorial, cultural e econômico das potências europeias durante o final do século XIX e início do século XX. A Conferência de Berlim (1884-1885) determinou as regras para a partilha da África entre essas potências, resultando numa significativa transformação do mapa político africano.