Podemos caracterizar uma sucessão ecológica como uma substituição lenta e gradual da dominância de uma comunidade sobre outra. A sucessão ecológica permite a formação de uma comunidade clímax, atinge a estabilidade e dificilmente sofre alterações significativas em sua estrutura. As espécies que iniciam o processo de sucessão são denominadas espécies pioneiras. Ao longo da sucessão, ocorrem mudanças na estrutura das comunidades. A sucessão pode ser classificada como primária quando tem início em ambientes que nunca foram habitados anteriormente. A sucessão secundária é caracterizada por ter início em ambientes que já foram habitados, cujas comunidades sofreram grandes perturbações, o que comprometeu o equilíbrio da comunidade clímax. Podemos citar como exemplo de sucessão secundária o repovoamento natural de uma área agrícola que foi abandonada. Durante a sucessão, as comunidades que se instalam sofrem mudanças em sua estrutura.
Na tabela a seguir estão listadas algumas dessas mudanças. Observe:
Analisando a tabela e utilizando conhecimentos prévios de ecologia, pode-se concluir que há um ERRO no seguinte item dessa tabela:
O comportamento da diversidade está correto, pois a comunidade pioneira tem poucas espécies.
O comportamento da biomassa total está correto, pois com o aumento da diversidade de espécies haverá aumento populacional e consequente aumento da biomassa.
A relação produção/consumo está incorreta, pois ela será maior do que 1 no início da sucessão e não menor.
O comportamento da teia alimentar está correto, pois com o aumento da diversidade de espécies haverá maior complexidade nas relações tróficas