Pode-se adiar a manifestação do Diabetes mellitus tipo I, administrando drogas imunossupressoras, logo que se identificam anticorpos anticélulas β. Uma tática ainda mais próxima do ideal seria descobrirmos quais são os antígenos das células β que primeiro passam a estimular a resposta imune, para podermos usá-los como vacinas que, em vez de desafiar o organismo e induzir a produção de anticorpos – como fazem as vacinas tradicionais –, serviriam para reafirmar o caráter endógeno, próprio daquelas moléculas, e preservar a tolerância adquirida durante a diferenciação do sistema imune.
VALÊNCIA, Fernando Fortes. Bioquímica do corpo humano: as bases moleculares do metabolismo. e. 1. São Paulo: Unesp, 2014, p.73. Adaptado.
Com base nas informações do texto e no conhecimento associado à ação imunitária do organismo em relação à doença mencionada, é correto afirmar:
No Diabetes mellitus tipo I, o sistema imunológico age destruindo progressivamente as células β do pâncreas produtoras de insulina e responsáveis pelo controle hipoglicêmico no sangue.
Os anticorpos anticélulas β são naturalmente produzidos pelo pâncreas como resposta ao aumento constante da taxa de glicose na corrente sanguínea, característico dos portadores de Diabetes mellitus.
A vacina proposta provoca a ativação dos linfócitos B que deverão destruir as células citotóxicas do sistema imune, preservando, assim, a produção dos hormônios glicemiantes do pâncreas.
Os antígenos das células β, como a insulina, poderiam ser utilizados na produção de vacinas especiais que estimulariam a tolerância do sistema imune ao fígado.
No Diabetes mellitus tipo I há diminuição na produção do hormônio insulina pelo fígado enquanto que no Diabetes mellitus tipo II o hormônio inibido é o glucagon.