Pesquisadores descobriram que uma espécie de abelha sem ferrão nativa do Brasil — a mandaguari (Scaptotrigona depilis) — cultiva um fungo nos ninhos dentro da colmeia. Após observações, verificaram que a sobrevivência das larvas da abelha depende da ingestão de filamentos do fungo, que produz metabólitos secundários com ação antimicrobiana, antitumoral e imunológica, além da alimentação convencional. Por sua vez, o fungo depende da abelha para se reproduzir e garante a sua multiplicação ao longo das gerações.
MIURA, J. Pequenas agricultoras: abelhas Mandaguari cultivam fungos para alimentar suas larvas. Disponível em: www.embrapa.br. Acesso em: 3 maio 2019 (adaptado).
O uso de fungicida ocasionaria à colmeia dessa espécie o(a)
controle de pragas.
acúmulo de resíduos.
ampliação de espaço.
redução da população.
incremento de alimento.
Análise da Questão:
A questão descreve uma relação ecológica de mutualismo obrigatório entre a abelha mandaguari (Scaptotrigona depilis) e um fungo cultivado em seus ninhos. O texto é claro ao afirmar que a sobrevivência das larvas da abelha depende da ingestão de filamentos desse fungo, que fornece substâncias essenciais (metabólitos secundários com ação antimicrobiana, antitumoral e imunológica). Por outro lado, o fungo também depende da abelha para se reproduzir e se espalhar.
A pergunta central é sobre as consequências do uso de um fungicida na colmeia dessa espécie de abelha.
Passo a Passo para a Solução:
Conclusão:
O uso de fungicida eliminaria o fungo essencial para a sobrevivência das larvas da abelha mandaguari. Sem esse fungo, as larvas não sobreviveriam ou não se desenvolveriam corretamente, levando a uma inevitável redução da população de abelhas na colmeia.
Portanto, a alternativa correta é a D, pois o uso de fungicida causaria a redução da população da colmeia.
Revisão de Conceitos:
Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.