Pesquisadores da Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo (EEL-USP) desenvolveram um biolarvicida (biossurfactante) a partir do bagaço da cana-de-açúcar capaz de eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti – transmissor dos vírus da Dengue, Zika e Chikungunya. (...) Os resultados dos testes indicaram que o biossurfactante causa a morte de larvas do mosquito Aedes aegypti porque o composto interage com o sifão respiratório das larvas, deixando a região – formada por moléculas apolares, com umidade controlada e protegida pelo exoesqueleto – suscetível à interação com a água. Com isso, as larvas do mosquito sofrem asfixia.
Disponível em: <fonte: http://agencia.fapesp.br/biolarvicida_obtido _do_bagaco_da_cana_mata_larvas_de_iaedes_aegypti_i/23349/>. Acesso em: 11 de junho de 2016.
Para cumprir com a função descrita no texto, os biossurfactantes precisam ter características em sua fórmula molecular que conferem às moléculas a propriedade surfactante. Um exemplo de fórmula molecular com propriedades surfactantes é:
C18H36.
CH3CH2COONa.
C17H33COONa.
CH3CH2CH2COOH.
CH3CH2CH2CH2OCH2CH2CH2CH3.