Pequim acordou neste domingo em meio a uma espessa névoa tóxica, com uma concentração de partículas nocivas 20 vezes superior às normas internacionais, somando, assim, um novo episódio de poluição. Depois de suportar vários dias de poluição em dezembro, a capital chinesa estava neste 1º de janeiro coberta por um denso nevoeiro cinza, que limitava a visibilidade a algumas centenas de metros e exalava um cheiro azedo.
Em meio a essa espessa camada, os sinais luminosos no alto dos prédios pareciam flutuar no vazio e alguns turistas visitavam a Torre do Tambor, monumento emblemático de Pequim, protegendo-se com máscaras, constatou a AFP. A concentração de partículas de 2,5 mícrons de diâmetro - muito perigosas por penetrarem profundamente nos pulmões - superou neste domingo pela manhã os 500 microgramas por m³, segundo os registros da embaixada dos Estados Unidos publicados no site aqicn.org.
Trata-se de um nível muito mais alto do que os 25 microgramas por m³ durante uma exposição de 24 horas aconselhados pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Esta contaminação atmosférica deve-se principalmente à combustão de carbono utilizada para a calefação e produção de eletricidade, cuja demanda aumenta durante o inverno.
Disponível em: <http://dc.clicrbs.com.br/sc/estilo-de-vida/noticia/2017/01/pequim-comeca-2017-sob-espessa-camada-de-poluicao-9126498.html> Acesso em: 13 de fev. de 2017.
O texto apresentado relata uma situação quase irremediável que é a crescente poluição causada pelo excesso de gás carbônico. Em relação as propriedades e características das moléculas de dióxido de carbono e da poluição gerada por essa substância é CORRETO afirmar que:
a utilização de combustíveis alternativos como o etanol iria acabar com a emissão de gás carbônico propiciando na combustão apenas a formação de moléculas de água;
por ser uma molécula de características químicas antagônicas, as moléculas de água, nenhuma reação ocorre entre essas substâncias impossibilitando a formação, por exemplo, de chuva ácida;
a combustão de combustíveis fósseis como o carvão e os derivados do petróleo geram CO2 que é uma molécula apolar e de geometria linear;
a partir de um determinado momento não haverá mais problema na emissão de CO2 em virtude da atmosfera já estar saturada dessa substância, assim como ocorre para a solubilização de um sal em água;
as moléculas de CO2 podem interagir entre si por dipolo induzido – dipolo induzido podendo levar a sublimação dessa substância transformando o gás carbônico em um líquido.