Paul Nordoff e Clive Robbins iniciaram seu trabalho de musicoterapia em 1959 com crianças com desenvolvimento atípico. Em 1982 foi fundado o primeiro Centro Nordoff Robbins de musicoterapia.
No modo de trabalho da perspectiva desenvolvida por eles, é correto afirmar que é condição para ser musicoterapeuta:
Ter musicalidade, conseguir sentir a música e perceber as diferentes ambientações musicais. É necessário se conectar profundamente com o cliente e com as frequências sonoras dos instrumentos musicais. Nos Estados Unidos é o método mais utilizado e reconhecido.
Ter domínio do piano e de algum instrumento de percussão, dominando desta forma tanto a harmonia quanto questões melódicas e rítmicas. A razão para essa condição é poder propiciar ao cliente oportunidades sonoras completas, onde o musicoterapeuta poderá acompanhar qualquer uma de suas manifestações: Melódicas, harmônicas e/ou rítmicas.
Ter habilidades musicais bem desenvolvidas, tanto teóricas como práticas, sendo capaz de ler e escrever música com habilidade equivalente ao de um músico profissional, dominando o máximo de instrumentos que for possível com desenvoltura, afim de conseguir interagir com o cliente dentro das estruturas musicais, propiciando que o cliente possa ampliar suas manifestações sonoro-musicais.
Ser formado no método GIM, ter habilitação em música e especialização em piano. Cabe ao musicoterapeuta dessa abordagem, reconhecer as técnicas envolvidas no processo e dar suporte musical ao cliente, principalmente por meio do piano e percussão.
Ter musicalidade e habilidades musicais formais. Espera-se que o musicoterapeuta possa realizar a escuta adequada do cliente, dando suporte musical a ele por meio do piano e/ou de instrumentos percussivos.