Para o famoso historiador Jacques Le Goff, destacavam-se na sociedade medieval quatro personagens: os santos, os reis, os papas e os teólogos. Ele afirma que “Os santos são uma novidade, uma criação do cristianismo; os reis são uma nova figura de chefe político; os Papas lideram a Igreja cristã; os teólogos substituem os filósofos da Antiguidade. Portanto, Deus como criador da Humanidade e do mundo é o principal mote do pensamento da época.”
(Jornal O Globo, 05/04/2014. Disponível em: http://oglobo.globo.com/blogs/prosa/posts/2014/04/05/uma-entrevista-inedita-com-jacques-le-goff-morto-aos-90-anos-529991.asp, consultado em 29/04/2015).
Desta caracterização, pode-se deduzir corretamente que:
O feudalismo foi um sistema que contribuiu para unificar os guerreiros, os sacerdotes e os trabalhadores em torno de um ideal comum.
A igreja católica tinha uma função pública fundamental na sociedade medieval, controlando a cultura e política em geral.
Os papas, enquanto representantes de Deus, não detinham poder político, que era pertinente aos reis na administração dos feudos.
O feudalismo foi um regime igualitário no qual Deus garantia a distribuição justa das terras e das funções sociais de cada corporação.