País de industrialização retardatária, a partir dos anos de 1930 e, sobretudo, depois da Segunda Guerra Mundial, o Brasil vivenciou um fabuloso crescimento econômico, consolidando seu setor industrial como o eixo dinâmico da economia. A década de 1950, especialmente a sua segunda metade, foi marcada pelo avanço do processo de industrialização brasileiro. É correto afirmar que este período foi marcado historicamente pelo (pela)
Oficialização das Reformas de Base, visando incrementar o desenvolvimento econômico brasileiro através da instalação de plataformas industriais produtoras de bens de capitais.
Implantação do Plano de Metas amparado em uma política de substituição de importações e de menor ação do Estado nos investimentos econômicos em infraestrutura, privilegiando assim a ingerência do capital internacional na economia nacional.
Tarefa do Estado em desenvolver as plantas industriais produtoras de bens de capitais, favorecidas por fatores locacionais como mão de obra e matérias primas baratas, incentivos fiscais e mercado consumidor em expansão.
Aumento da presença do Estado através da política desenvolvimentista de incremento à indústria nacional e das empresas internacionais (multinacionais) no cenário econômico, ampliando o papel do capital estrangeiro na economia industrial brasileira.
Aceleração do movimento de internacionalização do capital no pós-guerra, fato que proporcionou a elevação da participação das empresas estatais brasileiras nos investimentos industriais, visando ampliar a participação do capital nacional na economia industrial emergente.