Paciente do sexo feminino, branca, com um ano de idade, terceira filha de uma mãe com 42 anos. Nascida de parto cesariano de emergência com 32 semanas, peso 2620g. Permaneceu 15 dias internada na UTI neonatal devido à cardiopatia congênita grave. As alterações fenotípicas observadas ao exame físico foram: mandíbula retrognata, base do nariz alargada, fronte proeminente, pés arqueados, unhas atrofiadas e hérnia umbical. Devido aos sinais apresentados ao exame físico e à cardiopatia congênita, a paciente foi encaminhada ao cardiologista pediátrico para avaliação, o qual solicitou o exame do cariótipo, pois suspeita que o quadro da paciente tem relação com algum tipo de aneuploidia.
Observe o resultado do exame de cariótipo e marque a alternativa que contém a explicação correta do quadro da criança.
Os sintomas e características da criança de acordo com o exame de cariótipo é devido a uma triploidia no cromossomo 18, conhecida como Síndrome de Edwards, a causa da mutação foi provavelmente a formação de um gameta diploide cuja probabilidade de ocorrência aumenta devido a idade materna avançada.
Os sintomas e características da criança de acordo com o exame de cariótipo é devido a uma mutação estrutural do tipo deleção no cromossomo número 2, que provavelmente aconteceu durante a meiose.
Os sintomas e características da criança de acordo com o exame de cariótipo é devido trissomia no cromossomo 18, a causa da mutação foi provavelmente a formação de um gameta diploide que só ocorre devido a idade materna avançada.
Os sintomas e características da criança de acordo com o exame de cariótipo é devido a triploidia no cromossomo X, conhecida como Síndrome de Klinefelter, essa aneuploidia acontece devido a não disjunção meiótica desse cromossomo.
Os sintomas e características da criança, de acordo com o exame de cariótipo, é devido a uma trissomia no cromossomo 18, a causa da mutação foi provavelmente a não disjunção cromossômica em uma da divisões da meiose, cuja probabilidade de ocorrência aumenta devido a idade materna avançada.
A criança apresenta cardiopatia congênita grave e vários sinais dismórficos: retrognatismo, fronte proeminente, pés arqueados, unhas atróficas, hérnia umbilical. Esse conjunto de malformações é altamente sugestivo de síndrome de Edwards (trissomia 18).
Observando a lâmina, vemos três cromossomos no par 18. Todos os demais pares autossômicos e o cromossomo sexual (X) aparecem em número normal. Logo trata-se de trissomia 18, não de triploidia (que seria 3 n de todos os cromossomos) nem de mutação estrutural.
A trissomia 18 usualmente ocorre por não disjunção meiótica, isto é, falha na separação dos cromossomos homólogos (meiose I) ou das cromátides-irmãs (meiose II). Quando isso acontece, forma-se um gameta com dois cromossomos 18. Após a fecundação com um gameta normal (contendo um cromossomo 18), o zigoto resultará em 47 cromossomos (2n + 1) – trissomia.
A chance de não disjunção aumenta com a idade materna avançada (a mãe tem 42 anos), reforçando a hipótese.
A alternativa que descreve corretamente: (i) trissomia 18, (ii) causada por não disjunção meiótica, (iii) risco aumentado pela idade materna → Alternativa E.