Polícia Militar do Rio Grande do Norte 2022
Paciente, 30 anos, nuligesta, comparece à consulta para investigação de ciclos menstruais irregulares. Refere menarca aos dez anos e irregularidade menstrual que durou até os vinte anos, quando iniciou vida sexual e começou a usar anticoncepcional oral combinado. À época, menstruava a cada 2-3 meses. Atualmente, encontra-se em amenorreia há quatro meses; cessou a pílula há dois anos, pois está sem parceiro no momento. Ao exame físico:
• PA 120 x 80 mmHg; FC 78 bpm; IMC 29,67 kg/m2 ;
• Escore de Ferriman-Gallwey = 5;
• USG transvaginal: útero retrovertido com volume de 50 cm3 , espessura endometrial 11 mm. Ovário direito volume: 11 cm3 , ovário esquerdo volume 15 cm3 . Descritas múltiplas imagens císticas em ambos os ovários medindo entre 2-9 mm, estroma hiperecogenico.
• Exames laboratoriais: FSH 5,4; LH 17,8; E2 58,90; Testosterona total 45; SDHEA 146; 17-OH-Progesterona 109; Prolactina 13; TSH 1,4; BHCG negativo; Glicemia de jejum 99; Insulina 15; Colesterol total 200; e, LDL 130.
Qual o diagnóstico da paciente?
Síndrome de ovários policísticos fenótipo A.
Síndrome de ovários policísticos fenótipo B.
Síndrome de ovários policísticos fenótipo D.
Hiperplasia adrenal congênita forma não clássica.
Não é possível afirmar um diagnóstico sem todos os exames da propedêutica básica de amenorreia secundária.
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