Os versos abaixo são de Gregório de Matos. Leia-os para responder à questão.
“O todo sem a parte não é todo;
A parte sem o todo não é parte;
Mas se a parte o faz todo sendo parte,
Não se diga que é parte, sendo todo.”
Todas as afirmações abaixo são verdadeiras, com exceção da:
Num sentido mais amplo, pode-se considerar o todo como um objetivo maior a ser atingido e as partes os caminhos que levariam até ele.
Depreende-se que, se considerar o todo como único, absoluto e indivisível, nunca se chegará à harmonia e à perfeição, porque as partes o compõem.
Segundo o poeta, deve-se levar em consideração sempre o todo, porque ele já se basta “sendo todo”.
Há um jogo de palavras e um cuidado em usá-las, acentuando o cultismo, traço marcante da linguagem barroca.
Há uma relação de dependência entre o todo e a parte.