FPP Verão Medicina 2017

Embora o continente asiático tenha sido representado no quadro apenas pelo Japão, com base nos dados fornecidos sobre o total de investimentos, é certo afirmar que tal continente contribuiu em todos os anos com o maior quadro geral de investimentos, devido principalmente aos acordos binacionais. 

No que se refere ao aporte de investimentos estrangeiros, com base nos dados apresentados, podemos afirmar que a Europa é a fonte da maior parte dos recursos, seguida pelos países da América do Norte; além disso, apesar da grande flutuação que ocorre de um ano para outro, o ano de 2011 foi o que apresentou um quadro geral de investimentos mais positivo, sendo os Países Baixos o país responsável pela maior contribuição, dentre todos os países arrolados. 

Países como os Estados Unidos e os Países Baixos mantêm-se, ao longo dos anos apresentados no quadro de maneira bastante estável como os principais países investidores no Brasil, rivalizando e trocando de posições ano após ano com Chile e Canadá.

A crise, em grande parte, pode ser entendida pela análise dos dados apresentados, uma vez que vemos uma forte retração dos investimentos nos últimos dois anos; além disso, é perceptível a migração dos investimentos, que antes aconteciam em maior parte a partir de países como os Estados Unidos e os Países Baixos e que agora passam a vir de paraísos fiscais como Luxemburgo e Suíça. 

O último ano apresentado no quadro pode ser considerado como o pior em termos de investimento estrangeiro no Brasil, uma vez que é impactado diretamente pela crise dos subprime que ocorreu no ano anterior nos Estados Unidos.