Os rios meandrantes são típicos de planícies aluviais e caracterizam-se pela sinuosidade de seu curso. Em muitos casos, duas curvas do rio encontram-se, criando um atalho, e deixam um braço de rio abandonado. Por consequência do isolamento, os meandros abandonados secam e são tomados pela vegetação.
Trecho do Rio Cuiabá
⇒ meandros abandonados
Neste processo de sucessão ecológica, haverá
menor proximidade entre os valores de produção primá- ria bruta e líquida na ecese.
maior proximidade entre os valores de produção primária bruta e de respiração no clímax.
redução do consumo, devido à respiração.
redução da produção primária bruta, devido ao aumento da fotossíntese frente à respiração.
aumento da produção primária líquida, devido à fotossíntese.
Quando o braço de rio é isolado, forma-se uma lagoa que, aos poucos, vai sendo assoreada por detritos, recoberta por plantas aquáticas e, posteriormente, por vegetação terrestre. Isso é um exemplo clássico de sucessão ecológica autogênica (hidrárica → terrestre).
• Fase inicial (ecese) ‑ fotossíntese muito maior do que a respiração, pois há pouca biomassa respirando.
• Fases intermediárias (seres) ‑ a biomassa aumenta, intensificando a respiração; o saldo fotossintético (produção primária líquida, PPL) reduz-se.
• Fase final (clímax) ‑ equilíbrio dinâmico: a produção primária bruta (PPB) praticamente iguala a respiração (R), tornando a PPL ≈ 0.
Assim, ao atingir o clímax, os valores de PPB e R ficam muito próximos, o que corresponde à alternativa B.
Produção primária bruta (PPB): toda a matéria orgânica produzida pelos produtores via fotossíntese.
Respiração (R): parte da matéria orgânica consumida pelos organismos para obter energia.
Produção primária líquida (PPL): saldo que sobra para aumento de biomassa ou transferência a outros níveis tróficos.
\(\text{PPL}=\text{PPB}-R\)
Sucessão ecológica: sequência de mudanças na comunidade até o clímax.