Os processos de descolonização na África e na Ásia tiveram grande impulso com
a realização da Conferência Tricontinental em Cuba, pela URSS, quando se formou uma rede de solidariedade dos países socialistas com o Terceiro Mundo, responsável pelo envio de tropas soviéticas que desencadearam o início das guerras de independência na maioria das colônias africanas e asiáticas.
a grande expansão do movimento negro conhecido como “Black Power” nos Estados Unidos, que contestava o racismo, os sistemas segregacionistas no mundo todo e pregava a libertação do povo negro, o regresso dos descendentes de africanos ao continente de origem e a luta pela soberania dos países coloniais.
a realização do Congresso de Berlim, que determinou os critérios para uma nova divisão territorial sob o jugo europeu, provocando indignação popular e violentas guerras bem-sucedidas que resultariam em uma rápida sequência de conquistas de independência, principalmente na África subsaariana.
as dificuldades econômicas, após a II Guerra Mundial, dos países europeus em manterem as forças militares coloniais, bem como a realização de encontros internacionais, como a Conferência de Bandung, que difundiam a defesa dos direitos humanos e a soberania das nações dominadas politicamente pela Europa.
o fim do regime do Apartheid e do domínio holandês na África do Sul, após intensa e longa luta iniciada por Nelson Mandela, que serviu de exemplo para o surgimento de outros líderes e para que outras nações africanas recorressem à luta armada contra a dominação europeia.