OS PRIMEIROS PASSOS DE UMA LONGA CAMINHADA
Brasil é pioneiro no uso de células-tronco no tratamento de acidente vascular cerebral
O uso clínico das células-tronco não parece mais uma promessa distante: o início de um estudo para avaliar a segurança do uso de células tronco adultas de medula óssea na fase aguda do acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico é promessa de um novo tratamento para a lesão. A primeira paciente a receber o implante dessas células não apresentou complicações, recuperou as habilidades motoras perdidas e compreende bem a linguagem após o tratamento. O procedimento – pioneiro no mundo – foi realizado por uma equipe do Hospital Pró-cardíaco (HPC) em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). (http://cienciahoje.uol.com.br/view/2654)
NÃO são características das células utilizadas na terapia indicada no texto:
Apresentam grande capacidade de diferenciação.
Apresentam a mesma carga genética do paciente.
Possuem grande potencial mitótico.
Originam somente células do sistema nervoso.
Para resolver a questão, lembre-se de que o estudo citado emprega células-tronco adultas autólogas de medula óssea. Essas células são classificadadas como multipotentes: conseguem originar vários tipos celulares, mas não se restringem a um único tecido. Logo, qualquer alternativa que restrinja a sua plasticidade é incorreta.
Entre as afirmações, apenas a letra D diz que essas células “originam somente células do sistema nervoso”. Isso não é verdadeiro, pois células-tronco da medula óssea também podem gerar tecidos sanguíneo, ósseo, cartilaginoso, etc. Assim, a alternativa D não descreve uma característica das células usadas na terapia e é a resposta correta.