Os movimentos reformistas religiosos da Época Moderna apoiaram-se fortemente nas escrituras sagradas que possibilitaram diversas interpretações, dentre as quais podemos corretamente assinalar:
Os calvinistas, ao defenderem a predestinação, entendiam que o fato de alguém nascer pobre era uma forma de glorificação a Deus, o que deveria ser aceito sem questionamento e o mesmo permanecer na pobreza.
A Igreja Católica, pressionada pela Reforma modificou diversos de seus dogmas, como o sacramento do casamento, o que permitiu ao rei Henrique VIII adquirir o divórcio, como, posteriormente, a Igreja Católica voltou atrás, ele fundou o Anglicanismo.
Os puritanos ingleses eram calvinistas radicais que queriam o fim da propriedade privada por não verem na Bíblia justificativa para sua existência.
A salvação única e exclusivamente pela fé, base do pensamento luterano, possibilitava aos fiéis a livre interpretação da Bíblia, o que reduzia o poder de controle da Igreja sobre os seus fiéis.
O Tribunal do Santo Ofício foi criado pelo Concílio de Trento e não tinha valor nas colônias ibéricas, apesar de suas metrópoles serem oficialmente católicas.