Os gráficos registram resultados de um experimento em que os pesquisadores cultivaram plântulas de três árvores da América do Norte — bordo doce, bordo vermelho e freixo branco — em solos diferentes. Duas amostras de solo foram coletadas de um local onde a erva-alheira estava crescendo, e uma dessas amostras foi esterilizada. As outras duas amostras de solo foram coletadas de um local livre da erva-alheira, e uma delas foi igualmente esterilizada.
Após quatro meses de cultivo, os pesquisadores colheram as partes aéreas e raízes e determinaram a biomassa seca. As raízes foram também analisadas quanto à porcentagem de colonização por fungos micorrízicos arbusculares. A erva-alheira, Alliaria petiolata, foi introduzida na Nova Inglaterra a partir da Europa durante o século XIX e tem invadido florestas por todo o leste e centro dos Estados Unidos.
(CAMPBELL, 2010, p. 797).
A associação mutualística entre plântulas e fungos micorrízicos arbusculares envolve benefício mútuo em que
a planta recebe substâncias orgânicas absorvidas do solo pelos fungos, que servem como matéria-prima para a fotossíntese.
o fungo micorrízico arbuscular atua como fixador de nitrogênio, que é transferido para as células da raiz, integrando a composição da seiva elaborada.
o fungo obtém seus nutrientes a partir da digestão intracelular de partes da planta com as quais mantém estreito contato.
a planta, atuando como hospedeiro, impede o crescimento excessivo do fungo como estratégia para reduzir a superfície de absorção de água.
as plantas e os fungos desenvolveram extrema dependência, evidenciando uma relação antiga estabelecida em função da pobreza de nutrientes em ecossistemas primitivos.