Os escravos africanos cultivavam açúcar em ilhas das Caraíbas, que forneciam aos trabalhadores ingleses calorias e estímulos. Mas como se tornou possível uma complementaridade tão terrível? Só graças a poderosos sistemas de comércio e de navegação com capacidade de ligarem entre si partes diferentes deste sistema atlântico. Só graças a um aparelho institucional capaz de assegurar a aplicação de direitos de propriedade em diferentes partes de um sistema imperial.
(Frederick Cooper. Histórias de África. Capitalismo, Modernidade e Globalização, 2016. Adaptado.)
Esse sistema econômico intercontinental, característico da Idade Moderna, baseava-se
na atuação de uma estrutura estatal coercitiva.
na transferência de operários europeus para as áreas coloniais.
na transição da economia de subsistência para a de mercado.
na relação pacífica de nações de formações culturais diversas.
na incorporação das classes dominantes afro-ameríndias à industrialização.