Os economistas, que adoram brincar com siglas, criaram mais uma no início de 2010: Piigs. O termo — que remete a pigs (porcos, em inglês) — refere-se às iniciais de Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha (Spain, em inglês). É o grupo das economias europeias mais seriamente fragilizado pela crise mundial.
(O MUNDO..., 2010, p. 114).
Com base nas informações contidas no texto e nos conhecimentos sobre a UE e a crise mundial, pode-se afirmar:
Os países destacados enfrentam os efeitos da crise com mais dificuldade que os demais, porque não fazem parte da Zona do Euro.
A economia agrária dos Piigs e seu isolamento comercial explicam a sua vulnerabilidade em face à crise recente.
Os demais países-membros da UE são os únicos do planeta que, devido à sua autossuficiência, estão saindo ilesos da crise global.
A origem da recente crise econômica mundial está relacionada, sobretudo, à hiperinflação nos Estados Unidos e à escassez de matéria-prima no mundo globalizado.
A crise econômica não afetou todos os países do mesmo modo, tendo, alguns, entrado em recessão, e outros, como os componentes do BRIC, sofrido apenas um recuo nas atividades econômicas.