Os dados da tabela abaixo, referem-se ao último Censo Agropecuário realizado pelo IBGE em 2006 e o texto a um crítico da realidade agrária brasileira.
Sempre dominou no campo brasileiro o princípio da ilegalidade da ocupação das terras públicas pelos latifundiários. São esses milhões de hectares de terras públicas devolutas ou não que somados aos 120 milhões de hectares de terras improdutivas dos grandes imóveis indicadas no primeiro documento do 2o Plano Nacional de Reforma Agrária (2003) que os sem-terras não se cansam de denunciar.
Fonte: Os limites do novo censo agropecuário, Ariovaldo Umbelino de Oliveira. Disponível em http://www.adital.com.br/site/noticia.asp?lang =PT&langref=PT&cod=44917.
A partir do texto, dos dados da tabela e de seus conhecimentos sobre estrutura fundiária no país, podemos deduzir:
Observou-se uma melhora na distribuição de terras no Brasil desde 1985, associada ao aumento da produção agrícola.
A ilegalidade da ocupação de terras é mais facilmente observada dentre aqueles que ocupam menos de 10 hectares.
A maior parte dos proprietários de terras no Brasil, situa-se na faixa de 1 000 hectares e mais.
Poucos proprietários apresentam terras abaixo de 10 hectares e nessa faixa praticamente não se verifica o “princípio da ilegalidade” denunciado pelo autor.
No Brasil, são poucos os proprietários de terras acima de mil hectares e a maior parte daqueles que cometem o “princípio da ilegalidade” encontra-se nessa faixa.