“Os comerciantes ingleses consideravam o algodão brasileiro de ótima qualidade e parte do produto saía para a Inglaterra através dos portos do Maranhão, do Recife e do Ceará.”
BESSA, Telma e ARAÚJO, Alana. Sobral: outros olhares, outras memórias, outras histórias. Sobral-Ce, Instituto ECOA: 2012. p. 62-63.
Acerca da produção algodoeira cearense e de seus desdobramentos, assinale a afirmação INCORRETA.
O crescimento da lavoura algodoeira excluiu a atividade pecuarista. Afinal, a economia brasileira e, consequentemente, a cearense sobreviviam dos ciclos econômicos ditados pelos interesses econômicos externos.
A produção de tecidos no Ceará funcionou inicialmente com teares primitivos feitos de madeira, onde se teciam panos grossos e fortes para vestimenta de escravos e pessoas simples.
A mão de obra usada na cotonicultura foi basicamente a mesma antes usada na pecuária, sendo pouco empregado o escravo africano, devido à facilidade de colheita do produto, que possibilitava a utilização de mulheres e, até mesmo, crianças.