Os biólogos chilenos Humberto Maturana e Francisco Varela veem no metabolismo a essência de algo realmente fundamental para a vida. Dão-lhe o nome de “autopoiese”. A autopoiese refere-se à produção contínua de si mesma pela vida. Sem o comportamento autopoético, os seres orgânicos não se sustentariam — Não permaneceriam vivos. [...] Uma entidade autopoiética efetua continuamente o metabolismo; perpetua-se através da atividade química, da movimentação das moléculas. A autopoiese acarreta um gasto de energia e a produção de alimentos. Na verdade, ela é detectável pela incessante química biológica de fluxo energético, que é o metabolismo. (MARGULIS; SAGAN, 2002, p. 31).
Considerando os pré-requisitos necessários para a manutenção do metabolismo celular e, dessa forma, da própria manutenção da vida, é possível afirmar: