Os artistas da Renascença dedicavam-se a representar as coisas tais como eram ou, pelo menos, como pareciam ser. Parte desse tipo de inspiração também era clássica. O ideal antigo de beleza era o nu belo. A admiração renascentista pela arte antiga fez com que os artistas, pela primeira vez desde a queda de Roma, estudassem anatomia; aprendiam a desenhar o corpo humano, observando modelos que posavam para eles – até hoje uma prática fundamental para o treinamento artístico.
PERRY, Marvin. Civilização Ocidental. A arte renascentista. São Paulo: Martins Fontes, 2002, p. 226. Adaptado.
A precisão anatômica observada em peças artísticas de autores renascentistas põe em evidência
a predominância dos valores materiais voltados para a satisfação das classes dominantes, em prejuízo de temas religiosos e valores espirituais.
a articulação entre a arte, o conhecimento científico e a influência filosófica do humanismo na produção daquelas obras.
a dependência dos artistas renascentistas a modelos, técnicas e temas desenvolvidos pelas antigas civilizações da Grécia e de Roma.
a força da influência da Igreja Católica na cultura renascentista, comprovada pela totalidade de temas da religiosidade cristã nas obras de pintura e escultura do período.
o caráter popular da arte renascentista que, ao privilegiar a nudez do corpo humano, procurava atrair o interesse das classes menos favorecidas.