Ministério da Defesa - Aeronáutica 2022

As questões de 14 a 21 referem-se aos textos III e IV, a seguir.


TEXTO III


O que é essencial para você?

Escritora fala sobre minimalismo como estilo de vida


Para a jornalista Ana Holanda, viver com o mínimo não significa apenas ter menos coisas, mas viver em equilíbrio e somente com o essencial


Em tempos em que as propagandas dizem o que precisamos, vitrines seduzem e influenciadores digitais impressionam com seus corpos esbeltos e padrões de vida quase que inalcançáveis, difícil mesmo é saber o que é essencial para nossas necessidades.

Na contramão, algumas pessoas decidem viver diferente e adotam o mínimo como estilo de vida. Mas o minimalismo não significa apenas ter menos coisas, mas, sim, viver em equilíbrio e somente com o essencial.

“Minimalismo é a busca da essência das coisas. É você encontrar o que é essencial e o que faz sentido pra você todos os dias. É o que a gente carrega dentro da gente. Tem a ver com esse sentido maior que damos para o que a gente faz, para os nossos passos todo dia”, explica a jornalista Ana Holanda, que nos últimos anos tem adotado essa simplicidade na sua rotina.


Quando começou a sua busca pela simplicidade e pelo essencial das coisas da vida?

Sempre fui grande observadora do mundo. O fato de não ter sido uma aluna brilhante na escola foi algo bom porque quando a gente não é brilhante, não se esperam grandes coisas da gente. Ter me esforçado para ser boa aluna me deu a liberdade para seguir pelo mundo sem ter um caminho de ‘sucesso’ ditado pelo outro. Me deu também a liberdade para observar o mundo e para perceber as coisas... Sentir cheiro, sabe? Muitas vezes a gente não tem noção do quanto isso é importante para despertar ideais, criatividade.


Minimalismo é desapegar de bens materiais?

Está muito conectado com buscar essa essência das coisas. Minimalismo não é só ‘ter menos’ ou ‘viver com menos'. É encontrar o que faz sentido para você todos os dias. É o que a gente carrega dentro da gente. Tem a ver com esse sentido maior que damos pro que a gente faz, pros nossos passos todo dia. Só que muitas vezes a gente não enxerga o minimalismo. Enxergar o todo dentro do pequeno é perceber toda história que aquilo me conta. É esse olhar que a gente tem que despertar.


Como saber o que é realmente necessário num mundo em que tudo gira em torno do consumismo?

Isso, a escrita me ensinou. Para mim, é muito claro que a gente nunca produziu tanto conteúdo - e tanto lixo. Porque construímos narrativas que não conversam com o outro. Sempre pergunto para meus alunos: você vai colocar tempo e energia para algo que não marca as pessoas? Escrita é relação. Mas o que você aprendeu? Que escrita é técnica. A gente só consegue fazer um texto intenso quando existe essa ponte com o outro. As propagandas te dizem que você só vai ser feliz se fizer desse jeito, os influenciadores digitais e a mídia também estão dizendo que você precisa ter algo para ser feliz. Mas você tem que ir pelo caminho que faz sentido para você. É como nadar contra a maré.

(...)


A revista Vida Simples traz discussões muito contemporâneas - como essa do minimalismo. Como você trabalha a linha editorial?

A Vida Simples tem uma produção de conteúdo muito focada no autodesenvolvimento. Propomos uma conversa próxima com o leitor através de assuntos essenciais na vida de qualquer um - ansiedade, angústia, amor, felicidade, gratidão, propósito, tolerância, etc. E a gente busca maneiras diversas de abordá-los. Trabalhamos com três pilares: ser, conviver e transformar. Se você pegar uma revista de cinco anos atrás, ela ainda faz sentido hoje. Isso é muito legal! Estou aqui há nove anos e a busca do que é a essência das coisas também está muito presente nela. Essa função me realiza muito, principalmente porque sei o quanto a publicação transforma a vida das pessoas.


A revista também traz o conceito minimalista nas capas. Como isso é pensado?

Existem muitas conversas sobre como a gente vai traduzir esse conceito a partir do texto. Se a gente está falando de leveza, por exemplo, não dá para trazer algo duro. A gente pensa muito em como traduzir a ideia em um objeto ou cena. Falando da arte da Vida Simples, acreditamos que tudo conta uma história...


Fonte: https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/o-que-e-essencial-para-voce-escritora-fala-sobre-minimalismo-como-estilo-de-vida/ (adaptado)


TEXTO IV



Fonte: Revista Vida Simples. Editora Abril; ed. 133/ jul 2013.

Observe o imperativo dos verbos no subtítulo da matéria de destaque da capa da revista “vida simples” (texto IV):


“Aprenda a lidar com as dificuldades do dia a dia, por mais azedas que sejam, e conquiste equilíbrio e tranquilidade para a sua vida.”


De acordo com a norma culta, a forma correta para a conjugação dos verbos “aprender” e “conquistar’, na segunda pessoa do singular, seria:

a

Aprende a lidar com as dificuldades do dia a dia, por mais azedas que sejam, e conquiste equilíbrio e tranquilidade para a tua vida.

b

Aprendas a lidar com as dificuldades do dia a dia, por mais azedas que sejam, e conquista equilíbrio e tranquilidade para a tua vida.

c

Aprende a lidar com as dificuldades do dia a dia, por mais azedas que sejam, e conquista equilíbrio e tranquilidade para a tua vida.

d

Aprenda a lidar com as dificuldades do dia a dia, por mais azedas que sejam, e conquistes equilíbrio e tranquilidade para a tua vida.

Ver resposta
Ver resposta
Resposta
C

Resolução

Para resolver essa questão, é necessário o conhecimento da conjugação verbal no modo imperativo, usado para dar ordens ou conselhos. O modo imperativo possui formas diferentes para o afirmativo e para o negativo. No caso do afirmativo, para a segunda pessoa do singular (tu), retira-se a desinência -s da forma do presente do indicativo, exceto para os verbos ser e ir. Já para a terceira pessoa do singular (você), usa-se a forma do presente do subjuntivo.

Dicas

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Reveja as regras de conjugação no modo imperativo afirmativo para a segunda pessoa do singular (tu).

Lembre-se de que no imperativo afirmativo para 'tu', normalmente se retira a terminação -s do presente do indicativo.

Observe a necessidade de coerência na conjugação dos verbos para a mesma pessoa gramatical.

Erros Comuns

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Confundir a conjugação para 'tu' com a conjugação para 'você'.

Usar a forma do presente do subjuntivo em vez da forma correta do imperativo afirmativo.

Misturar as conjugações de diferentes pessoas gramaticais na mesma frase.

Revisão

O modo imperativo é usado para expressar ordens, pedidos ou conselhos, e suas formas variam se estiverem na afirmativa ou na negativa. Para a segunda pessoa do singular (tu), no afirmativo, retira-se a terminação -s do presente do indicativo, enquanto para a terceira pessoa do singular (você) utiliza-se o presente do subjuntivo.

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