Observe o afresco de Cândido Portinari, pintado em 1938 para compor o mural do Ministério da Educação no Rio de Janeiro sobre os ciclos econômicos do Brasil.
No Brasil colonial, um fator essencial para a organização da atividade econômica representada no afresco foi
a divisão dos engenhos de açúcar em datas, que eram lotes de terra de tamanhos variáveis, distribuídos de acordo com o número de escravos e de trabalhadores livres de cada senhor de engenho.
a instituição do regime de porto único, em que se reservou ao porto de Recife o privilégio exclusivo de exportar o açúcar para a metrópole e importar produtos manufaturados da Europa.
a participação financeira dos holandeses, já que a produção de açúcar exigia grande número de escravos, instalações de alto custo e mão de obra especializada.
a implantação do estanco, que consistia em um monopólio do cultivo da cana e da produção do açúcar, autorizado pelo rei de Portugal.
a criação do colonato, regime de trabalho em que o empregado do engenho era pago, em parte, por tarefa executada e, em parte, pela colheita anual.