Observe atentamente a imagem a seguir.
A reportagem “Reciclagem ainda engatinha em São Paulo e Rio”, publicada pela revista Veja em 21 de junho de 2012, informa que na capital paulista, apenas 1,3% do lixo é reciclado. “Nos Estados Unidos, esse índice é superior a 30%. Na Alemanha, chega a 67%. Segundo dados da própria prefeitura, 20% do lixo que vai para os aterros poderia ser reciclado. E pior: 60% do que é separado pelo cidadão em casa acaba indo parar nos aterros e misturado ao lixo comum”. Considerando as informações da imagem e da matéria publicada pela revista Veja, pode-se afirmar:
A matéria e a imagem explicitam a ausência de regulamentação do serviço de carroceiros no Brasil, ao contrário de outros países como EUA e Alemanha, impondo a necessidade de criação de vias adequadas para o tráfego de carroças.
Inspirada nos modelos da Alemanha e EUA, a prefeitura de São Paulo passou a converter carroceiros em agentes ambientais remunerados pelo Bolsa Família para aumentar o percentual de reciclagem na cidade.
O combate ao serviço informal dos carroceiros, por parte da administração municipal, é uma medida necessária para atrair a iniciativa privada em direção a um setor que é estratégico, mas não é economicamente viável devido à concorrência desleal dos carroceiros.
No Brasil, a incapacidade do poder público de organizar a coleta seletiva de lixo faz com que a reciclagem seja um subproduto da situação de miséria de inúmeros indivíduos que, como carroceiros, só dispõem da coleta de material reciclável como meio de vida.
O problema do Brasil é que o poder público não incentiva que as pessoas trabalhem na cadeia de reciclagem, pois, diferentemente da Alemanha e EUA, só 60% do lixo despejado nos aterros sanitários é reaproveitado e reciclado.