Observe a seguinte frase, de autor anônimo:
“A inteligência é o farol que nos guia, mas é a vontade que nos faz caminhar”.
Sobre os componentes estruturais dessa frase, é correto afirmar que:
as duas ocorrências do pronome pessoal oblíquo “nos” exercem a mesma função sintática;
os dois segmentos da frase estão ligados pela conjunção adversativa “mas”, que opõe, nos dois segmentos, respectivamente, as formas verbais “nos guia” e “nos faz caminhar”;
ao dizer que a inteligência é o “farol”, o autor utiliza uma metáfora, indicando um valor negativo da inteligência, já que nos encontramos perdidos como as embarcações no meio do oceano;
nos dois segmentos, a expressão “é que” tem valor expletivo, servindo como elemento de realce;
os dois segmentos da frase podem trocar de posição sem modificação do sentido original: “A vontade é que nos faz caminhar, mas a inteligência é o farol que nos guia”.