ENEM 2016 terceira aplicação
Objetos trivializados por seu largo uso, os relógios são mais que instrumentos indispensáveis à rotina diária: apontam para um modo historicamente construído de lidar com o tempo. O emprego mais rigoroso e cotidiano de instrumentos que registram a passagem do tempo pode ser constatado pela produção massificada de relógios: em espaços públicos, no ambiente doméstico e nos incontáveis movimentos do homem urbano, outrora na algibeira, atualmente no pulso. Em seus ponteiros, a sucessão dos instantes é padronizada em unidades fixas: horas, minutos, segundos.
SILVA FILHO, A. L. M. Fortaleza: imagens da cidade. Fortaleza: Museu do Ceará; Secullt-CE, 2001 (adaptado).
Durante o século XX, essa forma de conceber o tempo, experimentada sobretudo no espaço urbano, traz indícios de uma cultura marcada pela
organização do tempo de modo orgânico e pessoal.
recusa ao controle do tempo exercido pelos relógios.
democratização nos usos e apropriações do tempo cotidiano.
necessidade de uma maior matematização do tempo cotidiano,
utilização do relógio como experiência natural de elaboração do tempo.
Resolução
A questão aborda a concepção do tempo na sociedade moderna, especialmente no contexto urbano. O texto sugere que o uso de relógios, que padronizam o tempo em unidades fixas, é um reflexo de uma cultura que valoriza a matematização do tempo cotidiano. Isso significa que o tempo é visto como uma entidade quantificável e mensurável, que pode ser dividida em unidades fixas e usada para organizar a vida cotidiana.Dicas
Erros Comuns
