O Tratado de Parceria do Pacífico (TPP) é um mega-acordo de comércio entre 12 países, em vigor desde 2006. Sua origem é um pequeno acordo de livre comércio entre Brunei, Chile, Cingapura e Nova Zelândia. Começou a despertar a atenção das empresas e dos governos, quando os Estados Unidos anunciaram o interesse em fazer parte desse acordo de comércio. Mais países se somaram às negociações (Austrália, Peru, Vietnã, Malásia, Canadá, México e Japão).
Em outubro de 2015, na reunião ministerial entre os países-membros do TPP [...], as negociações foram concluídas. O próximo passo será a ratificação do acordo por meio de aprovação em seus parlamentos ou congressos no prazo de dois anos.
(MIYAZAKI, 2016, p. 10).
A partir da análise do texto e dos conhecimentos sobre o comércio internacional, é correto afirmar:
Os países participantes do acordo não apresentam disparidades econômicas.
O TPP faz sentido para os países-membros porque eles se completam e podem trocar recursos naturais por bens de valor agregado.
A soma dos PIBs dessas economias corresponde a 80% da do PIB mundial, tornando esse acordo muito ameaçador para o comércio internacional.
O TPP está restrito aos aspectos relativos ao comércio de alimentos e de petróleo.
O Brasil não participa do comércio com esses países porque a produção brasileira não suporta a concorrência, principalmente em setores, como o de grãos e da pecuária de corte.