O tomate Solanum lycopersicum tem 12 pares de cromossomos, e sua flor é hermafrodita, ocasionando percentual de cruzamento natural inferior a 5%. A geração parental foi submetida a cruzamento por meio de uma polinização cruzada artificial, utilizando a parte feminina da flor de uma planta selvagem para cruzamento com a parte masculina de outra, com características recessivas, resultando em uma F1 duplo-heterozigota. No quadro a seguir, observamos: a representação esquemática do cromossomo 2 de tomate com dois genes, seus respectivos alelos e características fenotípicas; os resultados da prole de um cruzamento de tomates duplo-heterozigotos (F1) com duplo-homozigotos.
Com base nessas informações, conclui-se que
o cruzamento-teste de plantas duplo-heterozigotas F1 mostra a formação de quatro tipos de gametas em proporções esperadas para uma distribuição do tipo independente.
o desvio nas proporções ocorre por causa da ligação entre o gene para a cor do fruto e o gene para a cor das flores que distam 9% centimorgans.
o resultado de gametas apresentado para a prole F2 configura arranjo do tipo trans para o cromossomo 2 dos indivíduos da F1.
os gametas portadores dos alelos R/Wf e r/wf ocorrem em percentual maior que os não parentais R/wf e r/Wf, evidenciando a ligação.
parte da prole F2 mostra fenótipo recombinante em maior frequência, indicando que os alelos dos dois genes se recombinaram na F1, e a distância entre eles é de 18% unidade de recombinação.