O texto acima, um poema de Arnaldo Antunes, inscreve-se numa tradição de procedimentos poéticos também recuperáveis no
Naturalismo, uma vez que o poema faz uso de recurso visual que se assemelha a uma rosa, o que remete à natureza.
Arcadismo, uma vez que é perceptível que o poema se estrutura em torno da palavra “rio”, o que remete a uma supervalorização deste elemento natural.
Concretismo, uma vez que o poema investe na materialidade visual da palavra, explorando um arranjo geométrico que, com poucos recursos, provoca diversas leituras e compreensões.
Modernismo, uma vez que se percebe a estruturação do poema em torno da flexão de primeira pessoa do verbo “rir”, o que recupera o humor característico dos poetas modernistas.
Parnasianismo, uma vez que a forma do poema se assemelha à de uma pedra preciosa, o que metaforiza a aproximação que os parnasianos estabelecem entre o fazer poético e o trabalho do ourives.