PUC-PR Inverno Demais Cursos 2018
O texto abaixo foi retirado do Manual do Professor Pardal, personagem infantil criado por Walt Disney.
Lápis, caneta, tinta e cia.
As primeiras tintas para escrever surgiram cerca de 2500 anos antes de Cristo, usadas pelos chineses e egípcios. Eram feitas de cola ou borracha misturadas com água. Substâncias extraídas de plantas ou animais também serviam para se fazer tinta. A tinta de hoje é composta de um pigmento e um líquido no qual o pigmento é dissolvido (pigmento é uma substância corante). No papel, a tinta seca sob a ação do oxigênio do ar, ou por evaporação do solvente da tinta, deixando uma fina película que se adere à superfície.
Na Idade Média usavam-se pequenos discos preparados com carvão mineral para grafar (escrever) que passaram a ser conhecidos como grafite. Pelo ano de 1500 apareceram na Inglaterra estiletes feitos com grafite natural. Eram mais cômodos para o desenho, mas sujavam a mão do desenhista. Então surgiu a ideia de revesti-los com uma cobertura de lápis em 1662, na Alemanha. O francês Conté aperfeiçoou o lápis, usando uma massa de argila e grafite misturada com água. Esta pasta era prensada, formando fios como o de macarrão. Levando-os ao forno, Conté conseguiu vários graus de dureza do lápis. Em 1839 o alemão Johann Faber melhorou o sistema de Conté, utilizando várias máquinas para as diversas etapas de fabrico do lápis.
Disponível em: Manual do professor Pardal. São Paulo: Editora Abril 2016. P. 137.
De acordo com o texto acima e utilizando seus conhecimentos sobre química, assinale a alternativa CORRETA.
Na frase: “Eram feitas de cola ou borracha misturadas com água.”, podemos afirmar que o sistema, desde que se apresente monofásico, é classificado como uma substância pura.
Na frase: “A tinta de hoje é composta de um pigmento e um líquido no qual o pigmento é dissolvido (pigmento é uma substância corante).”, podemos dizer que o pigmento é o dispersante e o líquido é o disperso.
Na frase: “Na Idade Média usavam-se pequenos discos preparados com carvão mineral para grafar (escrever) que passaram a ser conhecidos como grafite.”, podemos afirmar que o grafite é uma variedade alotrópica do elemento carbono. Na estrutura do grafite os carbonos apresentam hibridização sp2 e geometria trigonal plana. As “placas” de grafite encontram-se unidas por forças de Van der Waals, o que garante sua maleabilidade, facilitando assim o processo de escrita.
Na frase: “Levando-os ao forno, Conté conseguiu vários graus de dureza do lápis.”, podemos dizer que a dureza dos lápis somente se deve à alteração da estrutura formada entre a argila e o grafite, não tendo relação nenhuma com a evaporação da água presente.
Na frase: “No papel, a tinta seca sob a ação do oxigênio do ar, ou por evaporação do solvente da tinta, deixando uma fina película que se adere à superfície.”, podemos afirmar que houve uma reação de oxirredução e um fenômeno químico.
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