O século XX se iniciou com a descoberta de espécies radioativas por meio dos estudos de Henri Becquerel (1896), Marie Curie (1897), Pierre Curie (1898) e Paul Villard (1900). O conhecimento sobre reações nucleares tornou possível o desenvolvimento de tecnologias como bombas atômicas, reatores nucleares, irradiação de alimentos e diagnóstico/tratamento de patologias. Desde então, a humanidade vem usufruindo dos aspectos negativos e, também, dos positivos relacionados à radioatividade. Radioatividade é um fenômeno nuclear, ou seja, é um fenômeno em que o núcleo instável de um átomo sofre alteração emitindo radiações eletromagnéticas e partículas com o propósito de adquirir estabilidade. Todos os elementos químicos contidos na tabela periódica apresentam isótopos radioativos, os radioisótopos; porém, um elemento só é classificado na tabela como radioativo se seu isótopo mais abundante for radioativo.
Em relação aos isótopos radioativos, assinale a afirmativa CORRETA.
A intensidade da emissão de partículas pelo núcleo do isótopo radioativo depende de fatores químicos ou físicos a que o isótopo esteja submetido.
Os átomos dos isótopos radioativos, ao liberarem radiações e partículas nucleares, convertem-se em átomos de outros elementos, um processo denominado transmutação nuclear.
O isótopo radioativo carbono-14 é utilizado para determinar a idade de achados arqueológicos que provenham de matéria orgânica e de inorgânica como múmias, ossos e dendritos de manganês.
Na tabela periódica, os radioisótopos atualmente conhecidos estão identificados pelo trifólio (trevo de três folhas) cujo círculo central possivelmente representa o núcleo instável e as folhas indicam os tipos de radiação.