O sabão é constituído por sais de ácidos graxos superiores, como o estearato de sódio, um sal orgânico representado por C17H35COONa. Como a estrutura química do ânion originário do ácido carboxílico possui uma cadeia carbônica longa e apolar, que permite a interação com óleos e gorduras, ligada a uma extremidade polar, o COO–, que interage com a água, as gotículas de lipídios envolvidas por moléculas do sabão, as micelas, podem ser removidas ao enxaguar o material com água. A principal desvantagem do uso do sabão é a reação com cátions bivalentes que forma sais insolúveis, na maioria das vezes, constituídos por cálcio ou magnésio, que não têm eficiência como agente de limpeza.
Com base nessas informações e nos conhecimentos de Química, é correto afirmar:
O ânion estearato é derivado de um ácido graxo monoprótico de cadeia carbônica insaturada.
O processo de saponificação envolve a hidrólise de um éter, em meio aquoso, na presença de uma base forte.
A interação entre as moléculas de água e a extremidade polar do estearato de sódio é do tipo dipolo-dipolo induzido.
A presença de um cátion derivado de metal alcalino, na estrutura química do sal orgânico, reduz a solubilidade do composto em água.
O sal formado pela reação entre o estearato de sódio e íons cálcio presentes na água é representado pela fórmula química Ca(C17H35CO2)2.