O relevo brasileiro foi analisado e organizado, por diversos anos de estudo e pesquisa, por três grandes geógrafos brasileiros – Aroldo de Azevedo, Aziz Ab’Sáber e Jurandyr Ross. Os três conceituaram que o relevo nada mais é do que a consequência de décadas, séculos e milênios do trabalho intenso e contínuo da natureza, moldando a paisagem e gerando subsequentemente feições marcantes na superfície do planeta Terra, possibilitando, assim, identificá-las e caracterizá-las.
Dessa forma, ao considerar a classificação conceituada pelos geógrafos supracitados, podemos afirmar que:
Jurandyr Ross, Aroldo de Azevedo e Aziz Ab’Sáber consideraram que, no norte do Tocantins e no sudeste do Mato Grosso, os principais fatores que as definiram como uma região de cadeia montanhosa foram a sedimentação e a dinâmica da erosão, respectivamente.
Jurandyr Ross e Aroldo de Azevedo, ao classificarem o relevo brasileiro, consideraram apenas as cotas altimetrias, descartando todas as demais variáveis.
As três classificações entendem como cadeia montanhosa apenas as que se encontram na região sudeste do Brasil, afirmando ainda que existem montanhas apenas na região sudeste e em nenhuma outra região do país.
Aroldo de Azevedo, Aziz Ab’Sáber e Jurandyr Ross identificaram e classificaram em seus estudos a planície do Pantanal ou Pantanal Mato-Grossense, ou seja, essa feição aparece nas três classificações.
Jurandyr Ross, Aroldo de Azevedo e Aziz Ab’Sáber afirmaram em seus estudos sobre relevo brasileiro que as cadeias montanhosas modernas, no Brasil, acontecem especificamente na região norte do país e que as demais regiões são áreas de depressões interplanálticas.