O que caracteriza o ser vivo é sua organização autopoiética. Seres vivos diferentes se distinguem porque têm estruturas distintas, mas são iguais em organização.
Somente quando, na história da Terra, ocorreram as condições para a formação de moléculas orgânicas, como as proteínas — cuja flexibilidade e possibilidade de complexificação é praticamente ilimitada —, foi que aconteceram as circunstâncias que tornaram possível a formação de unidades autopoiéticas — os sistemas vivos. (MATURANA; VARELA, 2001. p. 57-59).
A partir das informações do texto em relação às propriedades inerentes aos seres vivos, é correto afirmar:
Os níveis crescentes de organização caracterizados pelo advento de propriedades emergentes são características específicas dos eucariontes fotoautótrofos.
Apesar de os sistemas vivos apresentarem um código genético diferenciado, a sua organização interna é única e derivada da sua capacidade autopoiética.
O fluxo de matéria e energia mantenedores das cadeias tróficas dos ecossistemas favoreceu o desenvolvimento e a manutenção de uma organização autopoiética, que é própria dos seres vivos.
A organização autopoiética estabeleceu uma importante compartimentação citoplasmática associada à presença de endomembranas, que é inerente a todos os sistemas vivos.
Os sistemas vivos desenvolveram níveis diferenciados de complexidade estrutural a partir do aumento de entropia decorrente da atividade metabólica gerada pela capacidade autopoiética.