O projeto do genoma humano, concluído em 2003, foi uma intrépida viagem para o interior do homem. Antes da finalização do projeto, as projeções para o número de genes humanos eram em torno de 100.000. Era evidente que esse complexo vertebrado que foi capaz de enviar uma nave espacial a Marte e escrever Guerra e Paz deveria necessitar de muito mais genes que uma levedura (Saccharomyces cerevisiae) ou uma mosca da fruta (Drosophila melanogaster). Com a conclusão do projeto, diversas informações extremamente relevantes vieram à tona. Uma das questões que foi melhor abordada diz respeito a relação, entre a complexidade do ser humano e o número de genes que ele possui. Sendo assim, é CORRETO afirmar que:
Por sermos mais complexos, apresentamos muito mais genes que os demais seres vivos em uma escala evolutiva.
Não há relação direta entre a complexidade de um ser vivo e o número de genes codificadores de proteínas que ele apresenta.
Os seres humanos compartilham entre si menos que 50% de seus genes, donde se conclui que há razões científicas para a
segregação das raças.
A complexidade dos seres humanos pode ser totalmente explicada pela idade evolutiva da nossa espécie, visto que espécies mais antigas apresentam um genoma maior.
O nosso genoma apresentou muito mais genes do que previamente se esperava encontrar; isso demonstra a relação direta entre complexidade e tamanho do genoma.