O programa de Morelos (México, 1813)
Que a América seja independente da Espanha e de toda outra Nação, Governo ou Monarquia.
Que a Religião Católica seja a única, sem tolerância de outra.
Que a soberania emane imediatamente do Povo, que só admite depositá-la em seus representantes, dividindo-se os poderes em Legislativo, Executivo e Judiciário [...]
Que as leis gerais compreendam a todos, sem exceção de corpos privilegiados.
Que a escravidão seja proscrita para sempre, e o mesmo para a distinção de castas, ficando todos iguais.
(VAINFAS, 2010, p. 63).
A análise do texto e os conhecimentos sobre a independência das colônias espanholas da América permitem estabelecer como uma das diferenças entre a proposta do México e o que foi firmado no Brasil
a fundação de um Estado teocrático, onde as leis se originassem dos preceitos da religião católica.
a formação de um corpo de leis que garantisse o poder da classe dominante colonial.
o ideal da igualdade entre as classes e a proscrição do trabalho escravo.
a independência da América espanhola e sua subordinação repassada ao recém-criado Estados Unidos da América.
a formação de um país único, englobando todas as ex-colônias espanholas da América.